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II ENE: coordenador da Fasubra aponta seis propostas para avançar a educação pública no País

II ENE: coordenador da Fasubra aponta seis propostas para avançar a educação pública no País

Representando o Sintufes na etapa regional do Encontro Nacional da Educação, Mário Guimarães Júnior participa da plenária de abertura do evento 

O coordenador de Educação da Fasubra, Mário Guimarães Júnior, representou o Sintufes, na plenária de abertura do II Encontro Nacional de Educação Etapa Estadual, realizada nos dias 17 e 18 de maio, no campus de Goiabeiras, em Vitória. Ele apontou seis propostas para a pauta da educação pública avançar no País, em sua palestra.

Preparatória ao evento nacional, a atividade organizou as demandas locais, visando a construção de um projeto de educação pública para o Brasil que se contraponha às políticas mercantilistas dos governos, que priorizam a privatização e a precarização do trabalho e ensino.

Mário falou sobre a formação do trabalhador técnico-administrativo, seu acesso e sua permanência nas universidades. Teceu fortes críticas ao Reuni, EB$ERH, e destacou a influência econômica e política sobre o sistema educacional.

O Sistema educacional está vinculado ao processo político-econômico do País. O sistema do Brasil está formando estudantes, pessoas sem direitos, com EB$ERH, Funpresp, reforma da previdência que vai ampliar o tempo de contribuição. Com OS, com o PLP 257/2016/ MP 664, que dificulta o acesso ao seguro desemprego. O sistema educacional está bastante conectado com essa perspectiva que vem desde quase 30 anos, criticou.

Ao final de sua fala, o coordenadora da Federação apresentou as seguintes propostas para haver avanço no sistema educacional em favor de uma educação pública, classista e democrática:

1 Assistência Estudantil efetiva (contemplando tarifa zero; bolsa permanência digna para estudante não ser usado como mão de obra barata);

2 Reivindicação do PIB 10% para educação pública e estatal;

3 Superar o trabalho precário nas universidades em especial de quem é terceirizado (citou casos de terceirizados que almoçam em banheiro, lembrando que o assédio moral é ainda maior sobre eles);

4 Autonomia didático-científica. Escola com base ideológica, com debate de gênero; com Karl Marx, com Adam Smith.

5 Autonomia administrativa, pois as universidades são constrangidas a adotarem políticas como o Sisu, Ebserh etc.

6 Democratização das Ifes: em pleno século XXI, você tem 70% de deuses nos conselhos universitários. Não dá para esses espaços não serem paritários para que os demais segmentos técnicos e estudantes também tenham poder de decisão.

Grupos de trabalhoNo dia 18 foram realizados os grupos de trabalho que discutiram propostas que vão ser debatidas na segunda etapa do evento preparatório ao II ENE. Os grupos discutiram propostas dentro dos seguintes eixos:

1 Trabalho e formação dos trabalhadores em educação. 2 Acesso e Permanência. 3 – Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e questões étnico-raciais.

A segunda etapa regional está prevista para o dia 08 de junho. Nela serão definidas as propostas capixabas ao II ENE, previsto para os dias 16, 17 e 18 de junho.

ParticipantesParticiparam da etapa regional, entidades comprometidas com a educação pública Adufes, Sintufes, CSP-Conlutas, RUA/Oposição de Esquerda da UNE, ANEL, UJC, Voz Ativa Ufes e Reviravolta Ufes.

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